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Saúde no DF é cara e ineficiente

O Codese tem buscado informações para conhecer a realidade dos problemas da Saúde do DF
21/09/2017
FONTE: Assessoria Imprensa Codese

Com orçamento de R$ 6,2 bilhões, a área de saúde do GDF há vários anos se contorce para tentar atender às crescentes demandas da população de Brasília e várias cidades de Minas, Goiás e até Bahia. A estrutura de custos da Secretária e sua ineficiência foi tema de debate ontem na Câmara Técnica da Saúde do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do DF – Codese, que prepara um plano de desenvolvimento sustentável para Brasília, de curto, médio e longo prazo (2030), que será apresentado aos futuros candidatos ao GDF.
À distorção na aplicação dos recursos é, segundo os técnicos, um entrave à melhoria de qualidade da prestação dos serviços de saúde: 81% do orçamento são destinados aos recursos humanos para pagamento de servidores, e apenas 1,7% podem ser utilizados para investimentos. Esta distorção, agregada à má gestão do setor, impedem que a saúde tenha um desempenho capaz de seguir o crescimento da demanda. Para Adriano Amaral, gestor da CT de Projetos Estruturantes do Codese, uma gestão de ociosidade, de rearranjo das atividades poderia produzir resultados, mas a solução definitiva dos graves problemas que afetam o setor é mais estruturante.
Durante a reunião da CT da Saúde, com a presenta do presidente Paulo Muniz e o gestor Samir Najjar, dois gestores da saúde do GDF e o ex subsecretário, médico Ivan Castelli, Adriano levantou algumas opções para que  o setor possa melhorar o atendimento à demanda, como aplicativos para telefones - que podem oferecer maior eficiência na triagem e monitoramento do histórico médico dos pacientes.  No atendimento, o processo poderia ser iniciado por auxiliares (enfermeiros e paramédicos), otimizando a ação dos médicos (de maior custo para o sistema), liberando-os para que possam atender com eficiência e presteza mais pessoas. A participação dos médicos de família, a medicina preventiva e o atendimento remoto, seriam outras formas de atendimento, inclusive à longa distância, onde seriam feitos diagnósticos sobre as mais diversas doenças. 
As reformas que vêm sendo realizada na saúde pelo GDF, por mais que visem a maior eficiência, segundo os técnicos, sempre esbarram na ação do Ministério Público, Tribunal de Contas e nos movimentos sindicais, que não admitem discutir a perda de benefícios agregados ao longo dos anos aos servidores. As inibições vão desde a compra de medicamentos (que obedecem a regras que privilegiam a formação de cartéis, tornando a operação cara), até a modernização das relações com os empregados, que chegam a ter benefícios que lhes garantem ter até 52 dias de folgas durante um ano trabalhado. Sem contar a aposentadoria dos médicos, que trabalham durante anos com uma carga horária de 20 horas e acabam recebendo por 40 horas semanais. 
Hoje já não cabe clamar por mais recursos para a saúde. Dificilmente eles apareceram, pois já são vultosos. O que precisa é investir do que dispomos de forma mais racional, tendo sempre em vista a melhoria do atendimento público. Havendo coragem para encarar a realidade e vontade de fazer o que é certo, até ações mais óbvias, como a pronta retirada de pacientes que receberam alta da UTI gerariam resultados significativos para o sistema e benefícios para toda a sociedade, garantiu Adriano Amaral.

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