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Os problemas da precária saúde pública do DF

Gestão competente é a receita para diminuir a crise
04/01/2018
FONTE: Saúde Business

 A melhoria do sistema público de saúde no Distrito Federal passa por gestão competente, valorização e comprometimento, dos profissionais e treinamento contínuo dos profissionais. Este é receituário do médico Erickson Blun, renomado gestor da saúde, que descarta a falta de recursos como o culpado pela permanente crise porque passa a saúde público do Distrito Federal há vários anos.
 Orçamento não é o problema, salienta; o GDF dispõe de R$ 6,5 bilhões anuais para o setor, responsável pelo atendimento de cerca de três milhões de pessoas (de Brasília e Entorno), o que dá R$ 180,00 por mês para cada um dos usuários. Mesmo assim a justificativa pelo desarranjo no atendimento da população é sempre debitada na conta da falta de recursos.  O que falta mesmo é gestão dos profissionais encarregados de liderar o setor.
Dr. Erickson, com larga e longa experiência na gestão de unidades de saúde de vários hospitais, e membro da Câmara Técnica de Saúde do Codese, faz uma comparação de custos entre as unidades públicas e privadas da saúde: na privada, o custo de pessoal não ultrapassa 52% do orçamento; na área pública, 82% dos recursos não gastos com o pagamento de pessoal. Na área pública sobram poucos recursos para a manutenção das unidades que, por isso mesmo, sempre estão reclamando da falta de equipamentos e materiais.
Além disso, os gestores enfrentam burocracia e regulamentações excessivas em suas atividades, responsáveis pela falta de comprometimento dos funcionários. A regulamentação excessiva é um dos fatores que contribuem para a ocorrência de práticas ilícitas nos processos licitatórios e no dia a dia das diversas unidades de saúde, salienta Erikson. E este não é um mal carimbado como brasileiro, explica: gasta-se com a saúde mundial cerca de US$ 5,3 trilhões; 300 milhões de dólares são desviados para a corrupção.
A descentralização dos processos no setor público poderia resultar em ganhos para o estado. A excessiva regulamentação acaba inibindo uma melhor gestão, a começar pela demora das internações: nos hospitais públicos a alta é dada, em média, após 20 dias; nos hospitais privados, para a mesma situação, esta alta ocorre após 4,/5 de internação. Esta ineficiência de gestão dos leitos é uma fonte de desperdício e prejuízo, além de comprometer o atendimento de outros necessitados de leitos.
O receituário para uma melhora e maior eficiência da saúde no Distrito Federal exige sabedoria e paciência das autoridades. Pensando no futuro, diz Erickson, saúde não anda só e num só tempo, precisa estar atrelada à educação, na formação das crianças e jovens nas escolas.

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